PRIVAÇÃO DOS SENTIDOS

"Quero sair pra dançar, usar um vestido que rodopie e flutue em volta de mim e rir.
Quero dormir na minha própria cama e regalar-me na frescura dos lençóis limpos e descansar minha cabeça em meu travesseiro macio. E dormir quando quiser, com todas as luzes apagadas e acordar quando estiver pronta.
Quero atender o telefone e ligar para os meus amigos e a família e conversar até termos colocado em dia todas as palavras que guardamos para o outro, e rir.
Quero ver as cores, todas elas, cada cor jamais fiada na existência. E branco, branco de verdade, puro e imaculado. E a lua. E o oceano.
Porém, mais do que tudo isso, quero ficar de pé na porta do quarto do meu filho e vê-lo dormindo. Ouvi-lo acordar pela manhã e vê-lo voltar para casa à noite. Tocar seu rosto e passar meus dedos por seu cabelos. E vê-lo crescer, rir, brincar, comer, dirigir e viver. Acima de tudo, de tudo, viver. E passar meus braços à sua volta e segurá-lo até ele rir e dizer: -Já chega, mamãe!
E então ser livre para fazer tudo de novo. (Esse texto é de uma prisioneira. Não sei qual o crime que ela cometeu: Deborah E. Hill)

É POR ESSES RELATOS QUE EU DIGO, ENQUANTO ESTIVER UM CORAÇÃO BATENDO, AQUI DENTRO DE MIM, EU VOU DIZER TODOS OS DIAS ÀS PESSOAS, QUE EU AS AMO, ENQUANTO EU PUDER TER TEMPO, VOU VIVER AO LADO DELAS. E QUANDO MINHA VOZ CALAR, FALAREI COM OS OLHOS. E QUANDO NÃO MAIS PUDER OLHAR, TODOS, TERAM A CERTEZA NO CORAÇÃO, QUE FORAM MUITO AMADAS. E ESSE AMOR ULTRAPASSARAR A MINHA PASSAGEM AQUI.
" A VIDA NÃO É UMA QUESTÃO DE MARCOS, MAS DE MOMENTOS" (Rose Kennedy)

0 comentários:

Postar um comentário